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A dica de hoje são várias dicas com o mesmo tema: THE DUDE.
Eu e o Ross estamos numa fase "drinks", acho que com o lance de o fogão ser cooktop e não ter forno nós estamos evitando um pouco cozinhar em casa. Na semana passada tomamos vinho e fizemos Irish Coffee, mas nessa fizemos um dos nossos drinks favoritos, o White Russian.

Se você conhece o Dude, sabe que é o drink que ele bebe durante o filme todo, mas se você não sabe quem é, eis a Dica #1


Um filme genial dos irmãos Cohen, para rir do começo ao fim tomando - por que não? - um delicioso White Russian.

Dica #2
Demos uma olhada em várias receitas e fizemos ao nosso gosto, mais ou menos assim e ficou espetacular!
  • 4 doses de vodka
  • 3 doses de Kahlua;
  • 3 colheres de creme de leite; 
  • Muito gelo.
  • Mexa bem - ou use uma coqueteleira.



Não fica forte e tem um gostinho de café-da-manhã, é facilmente compreensível o porque de Jeff Lebowski tomá-lo em tempo integral. Super começaria meu sábado assim (haha, não). O caso é que ficamos até 3h da manhã bebendo e jogando wii. 

Maaas, se você está afim de curtir a sua vibe-Dude com a galera e lembrar as quotes geniais do filme ao som de boa música fica aqui a Dica #3http://www.lebowskisp.com.br/
O bar todo inspirado no filme foi eleito o melhor novo bar em 2012 pela Folha, e além de ter um som muito bom, o cardápio tem diversas variações do white russian. O único problema é que o bar é pequenininho e lota muito rápido, mas chegue cedo e isso não irá ser um problema.
Da vez que fomos lá, chegamos quando o bar estava abrindo, tomamos ~todas~ as variações do drink do cardápio, batemos um papo com o dono do bar, cantamos e dançamos a noite toda. Ótima experiência! 








Dedico esse post a todos que sofrem com manias insuportáveis.

Quem me conhece um pouco mais intimamente sabe que eu nunca fui a cara da organização: quarto, roupas, materiais ou mesmo agenda sempre de qualquer jeito, a deus dará. Mas quem não ouviu "minha bagunça é organizada, eu entendo as minhas coisas"? Pois é nessa categoria que eu me encaixo. Apesar do meu aparente desleixo com algumas coisas, eu sou extremamente criteriosa e quase "cismada" com tudo o que é meu.
Tenho um jeito muito específico de organização e eu prefiro viver num caos completo até que eu mesma possa colocar tudo em ordem. É alguém de fora mexer para eu entrar em parafuso.
Minha mãe não lava ou pendura ou guarda minhas coisas há anos! Ela se cansou de me ouvir reclamar de "mas você colocou a roupa no varal com o prendedor no meio! Não pode usar prendedor, mãe..." ou "mas você misturou todas as blusas de manga com as regatas e as estampadas..." e hoje em dia só deixa tudo em um bolinho no meu quarto até que eu tenha tempo de guardar. Faxineiras não entram no meu quarto se não for só para varrer o chão e tirar o pó. Te juro que prefiro assim.
Outra coisa que não passa pela minha cabeça é misturar minha bagunça com a bagunça dos outros, é de me deixar desnorteada! Não consigo receber visitas (nem mesmo o namorado ou os pais) se tiver um copo sujo na pia, ou a pia molhada, ou lixo no banheiro. Primeiro que eu me sinto exposta (?) e incomodando a pessoa, segundo que ela vai "bagunçar" em cima da minha bagunça e... sim, eu acho que eu tenho problemas.
Na experiência de 2011, eu já estava quase ficando menos neurótica com essas coisas, até o episódio da barata. Dali para frente as coisas pioraram. Voltei a morar com os pais, mas a casa era grande e o espaço que era meu era só e somente só meu, tudo do meu jeito, e como eu raramente recebia alguém, não tinha nem que me preocupar em lidar com isso.
Agora que eu tenho a minha casinha de novo, parece que essa obsessão voltou pior: eu me desacostumei a ter alguém para dividir o espaço comigo (aliás, eu fiz o diabo para poder morar literalmente sozinha, como da outra vez).
Quem tem sofrido é o namorado: mal chega em casa e eu começo "amorzinho, não esquece de deixar suas coisas todas juntas", "fofinho, já tira o sapato para não sujar, piso branco fica com uma cara de sujeira..." Nem lavar a louça o coitadinho pode, já que se a louça não for lavada do jeito que eu acho melhor, eu vou e faço tudo de novo.



Eu tenho percebido o quanto isso é desagradável para os outros, que ficam muito menos a vontade do que se estivesse bagunçado, e para mim que, de verdade, não consigo ter paz. É como se um monte de formigas começassem a correr pelo meu corpo e só parassem quando eu começasse a reorganizar tudo como "deve ser", é uma cisma de verdade, é quase (?) um TOC. Mas dizem que o primeiro passo para corrigir um erro é reconhecê-lo.

Resolução de casa nova: ser menos louca e curtir mais o espaço que foi tão difícil de conquistar, afinal, a vida é curta...
Para os queridos leitores que estavam maravilhados com a minha maravilhosa vida nova (rs!), devo dizer que eu também estava... e que nem tudo são flores!
As inúmeras mudanças e facilidades trouxeram novas responsabilidades jamais vistas ou vividas antes. Como o blog é para os amigos e os amigos sabem, eu era professora de criancinhas (e de alguns adultos), e ser professora em escola de inglês não dá muito dinheiro ou futuro, mas te dá um detalhe que essa noite eu descobri ser PRICELESS: não ter que passar camisas.
Como já dizia Chorão, o que depois de morrer virou poeta, "cada escolha é uma renuncia, isso é a vida. Estou lutando para me recompor". E nada me demove da ideia de que ele escreveu isso depois de ter sido obrigado a passar uma camisa de madrugada e estar morrendo (ops!) de dor nas costas.



Falando francamente, não tinha pensado que passaria por isso quando comecei a montar o guarda-roupas adequado para o novo trabalho. Não comprei uma tábua, escolhi o ferro mais barato, não pensei em tecidos pouco-amassáveis. A verdade é que eu sou a terceira geração de uma família de professores da área de artes e que nunca precisei me preocupar com nada muito além de dar uma enganada básica naquela camisa xadrez que ninguém que visse ia reparar ou se importar muito, ou deixar o vestido pendurado perto do box para o vapor fazer o serviço durante o meu banho confortável, que, aliás, foi minha avó que ensinou.
E se agora eu não tenho que chegar em casa e me virar cozinhando alguma coisa ou passar o fim-de-semana preparando refeições congeláveis (Deus abençoe o VR gordinho), eu tenho que chegar em casa e passar as peças do dia seguinte! Ainda que eu passe no final-de-semana todas de uma vez, assim que eu provar, não gostar e deixar na cama por meio segundo, ela estará amassada de novo. E ainda tem mais: você passa meia-hora passando a maledeta camisa (passa de um lado, amassa do outro), veste a peça, sobe as escadas e quando chegou lá em cima, lá está a camisa amassada de novo!!!
Isso porque eu ainda não cheguei na parte em que vou ter que lavar todas essas peças delicadinhas à mão.

Saldo da primeira semana no trabalho:

  • muita dor nas costas;
  • dormir tarde;
  • passar calor usando malhas por cima para disfarçar as camisas mal passadas.
Essa é a minha vida, esse é o meu clube. 

Enfim, me despeço aguardando ansiosamente por comentários com dicas das amigas e dos amigos que também sofrem o drama da "roupa social".


Hoje eu completo uma semana na aventura de (voltar a) viver a um. O passo para trás funcionou muito bem para que eu pudesse reorganizar as ideias e redefinir metas e planos de vida com calma. Os dois passos para frente vão muito bem, obrigada. Mudei de emprego e mudei radicalmente de área, mudei para uma casinha maior e mudei minha rotina.
Embora as coisas tenham acontecido relativamente "do nada", eu tive o cuidado de planejar tudo direitinho para não ter problemas e não sofrer depois: a diferença na qualidade de vida é enorme.
A localização de casa, por exemplo, foi pensada para cortar caminho evitar o trânsito e pegar o ônibus vazio todos os dias (80% do stress de 2011 era passar horas em pé num ônibus lotado): em um dia de muito trânsito no, trajeto eu levo 30 minutos contados até a porta do trabalho. Fora a facilidade (e felicidade!) de estar na USP em cinco minutos.
Por causa do tamanho maior da Kit, eu investi numa mesa de jantar (sabiamente orientada pelo cunhado e pelo namorado), o que me permite receber amigos com mais frequência... delícia!
Falando nisso, ontem eu recebi três das fofas mais queridas do mundo para um mini-open-house. Elas vieram cheias de mimos e comidinhas deliciosas e me fizeram um risoto de limão siciliano com rúcula (méritos da ideia, receita e preparação 100% delas!).

Rê, Ju e Gabi. 

Ainda não deu tempo de convidar todo mundo, claro, mas vamos marcando...

As neuroses de morar sozinha continuam as de sempre:
  • Cozinhar e manter tudo limpo para evitar ter que lidar com baratas outra vez na vida;
  • Não gastar o precioso tempo com joguinhos do Facebook (era The Sims, agora é Candy Crush!);
  • Não desligar o celular dormindo para não perder a hora;
  • Não passar a noite inteira sonâmbula e acordando achando que desliguei o celular dormindo.
Mas isso fica para os próximos posts, ainda preciso desenvolver táticas para lidar com essas coisas todas.

YAY! O #vivendoaum foi oficialmente reinaugurado! :D 

Obs: Milhões de agradecimentos e beijos para os meus pais lindos que mais uma vez me ajudaram a realizar esse sonho!

Dias melhores chegando


and coming soon


Aguardem :)
Viver a um tem suas inúmeras vantagens que me fazem falta todo dia: a independência, a rotina própria, não ter que conviver com as diferenças de hábitos, a queda drástica nos conflitos familiares...

Mas tem coisa que não tem: bolo de cenoura com raspas de limão e cobertura do melhor chocolate meio amargo feito pela Mami, com um cafezinho fresco cheirando deliciosamente bem na cozinha. Isso não tem.


Um brinde às vantagens de viver em família e de ter uma mãe caprichosa! :)

P.S.: Esse bolo foi feito sem glúten, estamos nessa onda em casa, logo mais eu conto a história.

Em mais uma das peregrinações virtuais em busca de uma receita inspiradora que me fizesse querer voltar à cozinha, acabei desenterrando esse vídeo divertidíssimo da querida Charlotte BFF entrevistando a Palmirinha e pondo em prática tudo o que aprendeu.

Inspiração e diversão garantidas:

Eis o link: Charlotte na Cozinha

Heartwarming Cinnamon Cup


Essa é uma receita que me acompanha desde pequena, e, além de ter valor sentimental, é a cura para todos os males do (meu) mundo.
Fosse o problema dor de garganta, febre, cólica, ansiedade ou tristeza, minha mãe sempre aparecia no meu quarto com uma canequinha exalando aquele aroma delicioso de especiaria: leite quente com açúcar queimado e canela. Só não cura saudade, mas ameniza. Até hoje, é só o que resolve.

  1. Em uma leiteira, derreta uma colher (de sopa) e meia de açúcar, até virar caramelo;
  2. Acrescente uma caneca de leite em temperatura ambiente;
  3. Coloque dois paus de canela (ou um pouquinho de canela em pó);
  4. Vá mexendo até os torrões do caramelo derreterem e... voilá!

Outra receita de família que me acompanha desde pequena, é tomar o leite com canela ouvindo a trilha do Paris, Texas, que meu pai punha para eu dormir. Aqui vão minhas tracks favoritas:

Ry Cooder
Gotan Project
Canción Mixteca

Recomendo ;)

P.S.: Vai bem com os Cookies!

Sábado à noite, o salário ainda está para cair, seu namorado mora em outra cidade, você dormiu a tarde toda e agora não encontra nem vestígio de sono?
Let's bake some cookies!

Procurei por uma receita que não tivesse muitos ingredientes improváveis de ter aqui em casa. Minha mãe está de dieta e, como é ela quem faz as compras, as opções não são muitas.
Achei essa, que me pareceu interessante e didática:



Perfeita para o momento, me ganhou no "improvisar".

Eu não tinha nada dessas gostosuras, achei na geladeira o que eu imaginei serem passas, mas eram ameixas.  Além disso, como boa libriana, não consegui me decidir entre cookies de baunilha com ameixa ou de chocolate com ameixa, então dividi a massa quase pronta na metade e só acrescentei os sabores depois. Gostei da combinação das ameixas.

O mais engraçado é que com a mesma massa, os resultados foram bastante diferentes. Os de baunilha ficaram mais gordinhos e macios por dentro e os de chocolate ficaram bolachinhas bem crocantes. Não sei o motivo.


No facebook eu disse que foram os melhores cookies do mundo, mas foi só uma empolgação de primeiro momento. Eles estão, sim, muito gostosinhos, mas os que eu fiz na Irlanda ainda superam. Infelizmente eu nunca mais consegui achar aquela receita. :(

P.S.: Segunda vez que eu consigo driblar a maldição do doce em menos de um mês! Será que o feitiço foi quebrado?

Uma vez, na Irlanda, meu housefather me disse no meio de uma conversa cheia de cumplicidade "for you the grass is always greener on the other side" (pra você a grama é sempre mais verde do outro lado). Eu quis rebater achando que fosse uma crítica, mas baixei a guarda e me limitei a responder "indeed" (de fato). Naquele momento eu refleti e deixei de me considerar alguém que só corria atrás do melhor e que tinha o tapete puxado pela vida, eu percebi que o caso era mesmo de uma insatisfação constante com tudo o que me acontecia, fosse bom ou não. Até então eu usava - e continuo usando - a desculpa de que é essa insatisfação que faz o meu mundo girar e que impede que eu me acomode em uma vida que não me acrescenta o suficiente.

O caso é: will my grass ever be green enough? (minha grama chegará a ser verde o suficiente?) Ou eu vou ter que passar a vida regando, adubando, cortando sem ver grandes progressos? É falta de otimismo? Distorção da realidade?



E depois de tantas mudanças, eu já não me sinto no caminho certo de novo. Minha grama secou. E por mais que eu saiba que para começar do zero o trabalho é muito mais pesado, conquistar as coisas com muito suor é só o que me faz sentido no momento.
Preciso voltar a viver a um.


Uau, faz o que? Um ano que eu não posto? Quase isso.
Por mais que eu tivesse vontade e ensaiasse dividir momentos interessantes aqui, muitas coisas me impediram, tipo o nome do Blog. Não faz sentido eu postar num blog sobre viver sozinha, uma vez que já faz um tempão que eu voltei a morar com a família, e dividir muitos detalhes sobre a vida em família pode causar constrangimentos na hora do jantar.

Enquanto eu repenso o nome do blog e matuto alguns posts que podem ser interessantes, hoje eu quero dividir uma experiência inédita na minha vida: fazer um pudim dar certo.
Desde a época em que eu morava sozinha venho ensaiando receitas e macetes de pudim. Não posso dizer que tentei tantas vezes assim, alguns de vocês já sabem, mas é sempre bom avisar: eu sofro da maldição do doce. Eu faço o salgado que você quiser, mas se eu encostar uma colherinha na massa de um bolo, mesmo de caixinha, dá errado. Insisti um tempo no pudim porque é um dos únicos doces que o meu namorado gosta, e como diz que marido se conquista pelo estômago...
Enfim, tentamos várias receitas juntos, separados, até que nesse final de semana encontramos um vídeo com um pudim de aspecto maravilhoso, mas acabamos não tendo tempo para tentar. Ei-lo:

Pudim de Leite Moça - Nestle

Gostei porque dá várias dicas que as pessoas normalmente não explicam na receita, por exemplo que os furinhos são causados pela temperatura do forno (e meu namorado odeia os furinhos). Em outro lugar eu li que a massa precisava ser despejada com uma peneira, o que não fez nenhuma diferença no resultado final, o pudim ficou bem furado.
Outra coisa legal é que nessa receita vão duas medidas de leite para uma de leite condensado, deixando ele bem levinho.

Com vocês, meu primeiro pudim que deu certo!
                           
                                   



Ele não ficou lindo como o do vídeo. Ficou um pouco mais clarinho porque eu deixei menos tempo e com alguns furinhos, mas a prática leva a perfeição, não é mesmo?
Um dos pontos positivos de se viver a quatro é: todos comeram, repetiram e elogiaram muito. :)

PS: amor, se a próxima receita sair sem furinhos, aguardo um anel bem lindo com uma pedra bem cara. Beijos.