Ando percebendo que vario entre dois extremos semanalmente: a organizada, obsessiva e compulsiva por organização, limpeza e vida bem sucedida / a bagunceira que mal acha espaço para si mesma dentro da própria casa. No começo eu achei que isso fosse devido a minha falta de tempo e sobrecarga de afazeres, mas, bom, eu estou de férias da USP, o que me libera pelo menos umas 3h na parte da noite. E eu me encontro quase totalmente submersa em caos. Parei de comer decentemente, minha última refeição, um strogonoff que eu, teoricamente, sei fazer bem, saiu uma porcaria e eu tive que comê-lo por três dias. Desde então comecei a variar entre miojos, chocolates aqui e ali para dar energia, e, nesse exato momento, me alimento de cookies de valor nutritivo -163.
Depois da minha primeira fase morando sozinha, a fase de burgers, nuggets e coxinhas congeladas, eu percebi que quando eu comia melhor, minha saúde (sempre chatinha) dava uma boa melhorada e eu até me sentia mais disposta. Troquei o arroz branco por integral, diminuí as massas, comia uma boa porção de saladinha por dia, sem me poupar de um chocolate de vez em quando, mas verdade seja dita, eu não tinha nem vontade. Sim, andei ganhando uns quilos, todos sabemos, mas não foi por isso que eu mudei a alimentação. Sempre fui devota de Jamie Oliver e Gillian McKeith (aquela do Você é o que Você Come, exibido pelo GNT), sempre soube que se eu mudasse a alimentação a vida mudaria junto, eu voltaria a ser metódica, feliz e minha casa voltaria a ser arrumada, afinal, a sua casa é o que você come.
É nessa hora que entram os amigos com apoio moral. E há amigos e amigos. Especialmente amigas e amigas. Há amigas que te chamam para um brigadeiro e há aquelas que são nutricionistas e te passam uma receita de lasanha saudável e mil jeitos de se comer uma fruta. Ultimamente eu tenho recorrido mais à segunda opção, e é aqui que entra a Bettina:
Amiga, minha casa será um prato colorido e equilibrado. Ou eu não me chamo Mariana!
Depois da minha primeira fase morando sozinha, a fase de burgers, nuggets e coxinhas congeladas, eu percebi que quando eu comia melhor, minha saúde (sempre chatinha) dava uma boa melhorada e eu até me sentia mais disposta. Troquei o arroz branco por integral, diminuí as massas, comia uma boa porção de saladinha por dia, sem me poupar de um chocolate de vez em quando, mas verdade seja dita, eu não tinha nem vontade. Sim, andei ganhando uns quilos, todos sabemos, mas não foi por isso que eu mudei a alimentação. Sempre fui devota de Jamie Oliver e Gillian McKeith (aquela do Você é o que Você Come, exibido pelo GNT), sempre soube que se eu mudasse a alimentação a vida mudaria junto, eu voltaria a ser metódica, feliz e minha casa voltaria a ser arrumada, afinal, a sua casa é o que você come.
É nessa hora que entram os amigos com apoio moral. E há amigos e amigos. Especialmente amigas e amigas. Há amigas que te chamam para um brigadeiro e há aquelas que são nutricionistas e te passam uma receita de lasanha saudável e mil jeitos de se comer uma fruta. Ultimamente eu tenho recorrido mais à segunda opção, e é aqui que entra a Bettina:
Bettina Reichenbach – Formada em Nutrição no Centro Universitário São Camilo e Pós-Graduada em Nutrição Clínica pelo IMeN.
Trabalha com orientação nutricional, reeducação alimentar e personal diet.
Trabalha com orientação nutricional, reeducação alimentar e personal diet.
Apresentações feitas, a Bê topou ensinar todos os leitores que vivem a um a se alimentarem direitinho, fez tabelinha e tudo, aproveitem:
"Como falar de nutrição nessa época que é tão mais fácil comer um congelado, miojo, pão com alguma coisa? Ainda mais quando se vive sem a comidinha da mamãe, na correria do cotidiano, quando bate aquela fome e junta com aquele cansaço, iiiiih... Mas tudo tem jeito!
Vou começar pelo básico: Precisamos de três grupos alimentares no nosso dia a dia: CARBOIDRATOS, PROTEÍNAS E VEGETAIS! (e nessa hora vocês me olham com cara de “oi?”).
O ideal é dividirmos esses grupos em no mínimo três refeições (café da manhã, almoço e jantar). Mas não esqueçamos dos lanchinhos, que servem como uma “ponte” entre essas refeições e deixam a gente com menos fome (não precisamos mais atacar a comida como se o prato na sua frente fosse o último do planeta e da sua vida!).
O ideal é dividirmos esses grupos em no mínimo três refeições (café da manhã, almoço e jantar). Mas não esqueçamos dos lanchinhos, que servem como uma “ponte” entre essas refeições e deixam a gente com menos fome (não precisamos mais atacar a comida como se o prato na sua frente fosse o último do planeta e da sua vida!).
Os grupos alimentares dependem um do outro. Não podemos simplesmente decidir que não vamos mais comer isso ou aquilo. Montei uma tabela pra deixar mais fácil:
O QUE? | COMO? | PARA QUE? |
CARBOIDRATOS | Batata, arroz branco ou integral, macarrão, inhame, mandioca, pães | Dar energia para o corpo |
PROTEINAS | Carnes: boi, frango, porco, peixes + Ovos + Leite e derivados (iogurte e queijos) + Leguminosas (feijão, soja, grão de bico, lentilha) | Construir e formar o corpo – ossos, músculos, pele, cabelos, unhas |
VEGETAIS | Folhas: alfaces, agrião, rúcula, couve, acelga, espinafre... Legumes: brócolis, pepino, cenoura, beterraba, abobrinha, berinjela... Frutas: abacaxi, maçã, banana, pêssego, uva, melancia, melão, manga, pêra, mexerica, laranja... | Fornecem vitaminas e minerais que organizarão o corpo – para que energia e a construção aconteçam corretamente |
Então, fica a dica da Nutri: Façam 5 refeições por dia, sendo que as três principais devem ter os três grupos de alimentos de maneira equilibrada. Não adianta comer uma rodela de tomate, 1kg de bife e 500g de arroz e feijão, certo??? E os lanchinhos devem ser leves: uma fruta, barrinha de cereal, frutas secas, um iogurte!"
Amiga, minha casa será um prato colorido e equilibrado. Ou eu não me chamo Mariana!
1 comentários:
Mariiiiii!!! quero até conhecer sua casa nova... com direito à uma lasanha de berinjela e banana de microondas com uma bolinha de sorvete de creme... afinal comendo bonitinho, a gente merece um mimo! =****
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